SNORRI STULUSON

Snorri Sturluson 

(1178 – 1241) foi um historiador, poeta, político e homem de leis islandês da Idade Média

Snorri é o autor da Edda em prosa, uma obra complexa composta por quatro partes: um Prólogo que tenta harmonizar a mitologia nórdica com a tradição greco-romana, seguida da Gylfaginning ("a ilusão de Gylfi"), uma narrativa fantástica em que, por meio de um diálogo entre o rei lendário Gylfi e o deus Odin, é explicada grande parte da cosmologia e mitologia nórdicas. A terceira parte é a Skáldskaparmál ("linguagem poética"), outra fonte importante de lendas nórdicas escrita como uma espécie de manual de arte poética para escaldos (os poetas nórdicos). A última parte é o Háttatal, uma lista de formas de métrica poética.

A base mais importante para a atribuição de autoria da Edda em prosa é um trecho do Códice de Upsália (um manuscrito do século XIV que inclui a Edda) que afirma que a obra foi "compilada" por Snorri Sturluson. Porém, não é totalmente claro se ele foi apenas um compilador ou autor de toda a obra. A parte que com certeza foi escrita por ele é o Háttatal.

A Snorri também é atribuída a História dos reis da Noruega (Heimskringla), uma crónica dos reis nórdicos. A obra começa com a lendária Saga dos Inglingos, mas torna-se subsequentemente mais histórica, especialmente a partir do rei Haldano, o Negro e seu filho, Haroldo Cabelo Belo. Dentro da Heimskringla cada rei tem sua própria saga, sendo a mais extensa a de Olavo, o Santo, rei da Noruega morto em 1030 e canonizado em 1164.

Como historiador e mitógrafo, Snorri é famoso por ter sustentado a teoria (na Edda em Prosa) que os deuses mitológicos começam como líderes de guerra humanos e reis cujos sítios funerários se tornam objeto de culto. À medida que as pessoas os invocam esse líder morto quando vão à batalha, ou o rei morto quando eles em frente dificuldades nas tribos, elas começam a venerar a figura. Eventualmente, o rei ou soldado é lembrado apenas como um deus. Ele também propôs que quando uma tribo derrota outra, explica sua vitória dizendo que seus deuses estavam em guerra com os deuses dos outros.



Nos dias atuais, existem 7 manuscritos sobreviventes com passagens do texto da Edda em prosa, dos quais, os 4 mais importantes são o Codex Upsaliensis (U), o mais antigo, o Codex Wormianus (W), o Codex Trajectinus (T) e sobretudo o Codex Regius (R).

O Codex Upsaliensis está guardado na Biblioteca da Universidade de Upsália em Upsália na Suécia.

A Edda em prosa está dividido em três partes:

Gylfaginning - Gylfe, um rei mitológico sueco, visita os deuses asses (Aesir) e faz perguntas sobre o começo do mundo, sobre o cavalo Sleipnir, entre outros

Skáldskaparmál - Abordagem da língua figurada da poesia nórdica e das suas associações ocultas, com numerosas referências à Edda em verso.

Háttatal - Compêndio de poesia para os poetas escaldos.


Fotografia da Edda em Prpsa original escrita Snorri sturluson

No Século XIV;1 de jan. de 1301 – 31 de dez. de 1400

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